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quarta-feira, 8 de junho de 2011

O sanguínio O carniceiro O rosbife.

Vai demorar muitos anos para que o povo volte a acreditar no socialismo ou em socialistas. O futuro seguramente não será feito com esta gente, que tem muita pressa para ir a lado nenhum. Ainda não entenderam que o destino das suas vidinhas não se confunde com o da pátria.

O que afirmou na TV uma das Barbeis de serviço, em tom de urgente emergência nacional, “que a não existência de líder no futuro parlamento, para assumir as responsabilidades do maior partido da oposição, poria em risco a governação” é suficientemente patético e revelador que o que se pretende é mais do mesmo.

O parecer ser, o faz de conta, estilo consagrado, vai continuar. Uma ilusão de normalidade constante é o melhor para que nada de substancial altere a ordem estabelecida. A realidade não é virtual, não está é revelada pela demonstração. Isto é como aquele famoso autarca socialista que arrebanha 80% de votos favoráveis, que se gaba de não saber ler plantas e exige a todos maquetas. É algo concreto, é a realidade visual e táctil necessária ao deferimento da obra pretendida. E já leva uns anos largos esta anedota sem denúncia pública.

São cada vez menos os socialistas da “máquina” mas as consequências são por sua vez maiores. Confirma-se a lei de Pareto, que afirma que 80% das consequências são fruto de 20% de causas. A tese que condena estes manhosos socialistas salva a democracia, são os meus votos. Mário Soares diz que é “bom uma cura de oposição”, seria, se neste tempo onde é necessário pensar o futuro, esta malta que capturou o partido tivesse o mínimo de respeito por eles próprios, e evitasse a indignidade de serem varridos do sistema democrático por inutilidade.

Está construída uma pseudo utilidade para o Partido Socialista. É uma construção jornalística e só existe por ainda se alimentar uma outra farsa, de que a rua é controlada por esta cambada que se diz socialista. Uma tremenda mentira, creio mesmo que esta se vai voltar em primeiro lugar para os próprios “mágicos” da desgraça, os que diziam que a culpa era daqueles que não os deixavam governar.

O povo não é assim tão lerdo das ideias como parece. A demonstração está feita, o voto no PSD de Ferreira Leite não existiu por ter visto com segurança que de alguém seco e relho nada de bom viria. Foi medo, agora é esperança e raiva, protesto. Podemos traçar um novo ciclo de reacção, a tradicional válvula de escape da nossa gente era a emigração, não acreditava na revolta por ser mais fácil esta solução, mas a emigração não dura para sempre, também aí as portas são já estreitas e assim temos as condições para uma tempestade perfeita, um acerto de contas com séculos de atraso.

Como a realidade concreta ainda leva tempo a chegar, permite não acorrer já aos incêndios, e de que serventia teria gritar ao lobo se ninguém o vê? São como as maquetas de um autarca de sucesso.

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