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segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ninguém trava o Estado

Particularmente da despesa corrente (essencialmente salários e prestações sociais). Isso explica que, apesar do congelamento dos salários na Administração Pública, se assista a uma subida de 3,9% na despesa com pessoal. Por outras palavras, nenhum congelamento salarial chega para travar a despesa pública porque as actualizações, progressões e outras alcavalas fazem aumentar a massa salarial. O que, por sua vez, mostra que, face à gravidade da situação das contas públicas, o Governo devia ter optado por cortar salários na Administração Pública.

O Ministério das Finanças diz que os resultados de Janeiro a Julho não põem em causa o objectivo de 7,3% para o défice orçamental. É provável. Mas isso deve-se (apenas) ao aumento das receitas fiscais, cortesia do aumento dos impostos e do crescimento da economia acima do previsto. Moral da história: se alguém tem dúvidas de que não há Governo que ponha mão na despesa pública, pode perdê-las.

Só surpreende que, perante estes números (e os dos últimos cinco anos), haja quem dê nota positiva ao trabalho do ministro das Finanças.

Dir-me-ão que Teixeira dos Santos está limitado pelos compromissos políticos do primeiro-ministro, que frequentemente torpedeiam a sua acção. Mas, se é assim, o ministro não devia andar por aí a contar a história da carochinha (versão Ministério das Finanças), de que o défice cai por efeito da redução da

Camilo Lourenço
23 Agosto2010

Jornal de negócios on line

domingo, 8 de agosto de 2010

http://ovitelo.blogspot.com

Tomás da Anunciação
1818-1879

Tomás José da Anunciação nasceu em 1818, vindo a falecer em 1879, sendo um pintor da época do romantismo que, após tentar vários gêneros, acabou se dedicando à pintura de animais, no que mais se distinguiu, superando a muitos de seus contemporâneos.

Não sendo conhecida, em seu tempo, a arte fotográfica, era comum artistas serem contratados para reproduzir obras alheias, seja para a edição de livros, seja para a impressão de «posters» litografados que alcançavam altos preços. Foi assim que, em 1842, tendo apenas 24 anos, Tomás da Anunciação, arrumou sua primeira atividade profissional, sendo contratado por Raczynski como copista, trabalho que exerceu por algum tempo.

Em 1852, participou da 3ª Exposição Trienal da Academia Real de Belas-Artes e, na mostra seguinte, estreou com a apresentação de quadros animalistas, entre eles, O sendeiro. Todavia, sua obra prima foi O vitelo, pintada em 1871 e inscrita na Exposição de Madri, onde foi premiada com a 1ª medalha.

Os animais, que constituem o maior volume e a principal fase de toda sua obra, se acham espalhados por museus de toda Europa e nas mãos de vários colecionadores.