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domingo, 25 de dezembro de 2011

Os de Odivelas de Portugal

O Jornal Nova Odivelas não é uma inspiração, mas sim uma fonte de informação, a possível. Sem este o mundo era um enorme vazio. Uma confissão: leio a sua informação quase como a do defunto Republica, não ressuscitado para que as boas almas fiquem em paz, pelas entre linhas, pois dos actores de meia tigela do burgo e suas motivações tenho o arquivo cheio.

Na página 5 (cinco) do dito, temos a inenarrável história dos almoços no ginásio da Barbosa do Bocage. É bem triste o nosso fado, salvem as crianças de gente tão estúpida, não há cão nem gato que não dê a sua pior imagem, não escapa um, uns bons aselhas, todos. Justiça, clamam uns pais indignados, prisão é pouco para estes desmiolados, trabalho forçado tão pouco, quem quereria o resultado de bisonhas criaturas.

No tema da reunião de Câmara, a eterna vereadora da CDU Natália Santos mete colherada sobre as taxas da saúde, aprovação garantida (?), com a galhardia da malta do governo na Assembleia Municipal afirmando que sim mas também, que a culpa era do outro, (Sócrates) que deixou tudo de pantanas. Os punhos de renda do sr. vice, para que se retirem expressões “menos dignas”, (é uma sensibilidade este vice) contra o desgoverno da Nação, obtida a aprovação de todas as bancadas e em espacial do vereador Paulo Aido, o outro vereador independente já tinha abalado (sentido alentejano), caso raro, entre substituições e ausências.

Muito mal explicados são os 720.000 euros em serviços técnico jurídicos. Mas o que se passa para este ponto não ter a maior dignidade possível, dado que estamos perante uma pipa de massa? Quem anda a mamar em tão farta teta? Prisão é pouco? Veremos. É comovente como são referidas as ausências de certos vereadores em certas votações, como são lindos estes jornalistas e as suas meias (?) notícias.

O que aqui vem fazer, para o destino a dar ao património do falido clube de Odivelas, o digníssimo Manchester City (?). Como é Natal, o jovem vereador chucha esta desculpado, não era preciso falar em assuntos pendentes em tribunal, por ser uma figura típica de burlões e companhia, coisa que o vereador Hugo não é.

Quanto ao mais é só inveja.

O Natal já foi, BOM ANO NOVO.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

eu

CAMPEONATO CLUBE NET

Clube de golfe do Paço do Lumiar

Vice-Campeão do Clube Net - Armando Ramalho dos Santos




(Ps. diferença de uma pancada)

FELIZ NATAL
BOM ANO NOVO

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O País dos Portugueses

Uma das cinco torres do Aleixo, um dos bairros mais degradantes e degradados da cidade do Porto, foi demolida hoje, por implosão, a meio do mês de Dezembro de 2011.
A informação nacional, em especial a televisiva, tinha pano para mangas e não perdeu a oportunidade de revelar as pessoas, a gente real que ali viveu, em complemento do espectáculo de pirotecnia. Queriam drama humano, inventaram vários sem consistência alguma. Não esquecendo os que ainda vivem nas restantes torres, que aguardam a sua vez de serem transformadas em entulho sem préstimo. Quanto mais o aspecto destes se assemelhava à de um grunho, mais tempo de antena lhe era dado, e quanto maior o disparate que emitia, que em regra nem vestígios de gritos de alma eram, idem.
A analogia do estado da nação com as torres do Porto é legítima, dado que o país também se encontra em condições mais que favoráveis de ser implodido.
Os grunhos políticos de serviço não são em nada distintos das pobres e miseráveis gentes do Aleixo, só exibem mais dentes e melhor arranjo exterior, considerando que ambos governam as suas vidas na marginalidade da lei, se não mesmo fora desta.
Grandes males grandes remédios, como para as torres, para Portugal é recomendável uma limpeza radical, mudar de ares, limpar a paisagem de gente que vive em condições infra-humanas na raia da indecência civilizacional.
No “nixo de mercado” que os escraviza no vício, condenam as gerações mais novas a um triste e vil destino, sem esperança e de horizontes que não vão além da ressaca a que ciclicamente regressam.

Algo de novo está iminente: para as torres já sabemos o que as espera, para o país veremos qual o seu destino. Deverá ser tão radical como o previsto para o Aleixo?