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sábado, 4 de junho de 2011

A maldição dos PINTOS

Ontem pela SIC N, Mário Crespo, ouvi o velho mestre José Gil dizer do ainda primeiro-ministro em defuntas funções, que segunda-feira próxima respiraríamos todos melhor e que o dito cujus tinha uma doença de que não sabia o nome, por não ser especialista na matéria, usa somente o saber que o estudo do comportamento dos homens permite a todos.

Nada poderei dizer de tão radical, estou de acordo com o que afirma, penso o mesmo com a devida vénia caro professor, e se me é permitido, gostaria de juntar a este “pinto” de Sousa uma ninhada que há muito vem tirando o sono a muito boa gente, que não gosta de ser tratada de estúpida nem de ser manipulada por artistas de meio gabarito.

Um dos “pintos”, desta feita Fernando, que a minha atenção não dispensa, por ser primária na forma, é aquele que está há séculos a prometer saldos de gestão positivos para a TAP e que encontra sempre um culpado para acumular mais prejuízos de ruína à pobre transportadora. Ou é o preço do petróleo ou a falta de um aeroporto que jeito tenha, porque este rebenta pelas costuras, ou são as greves que retiram valor de milhões ao dia etc. Um bom despacho também seria de rigor.

Um “pinto” com tendência a enguia está à frente de quem deve zelar para termos um Estado de direito, como que um zelador de primeira pela legalidade do dito, em vez de uma coisa que todos dizem que não funciona e que, quando resolve, é pior a emenda que o soneto. Seguramente só se alimenta de milho legítimo, mas dá a pior imagem dessa realidade. As trapalhadas em que se deixa envolver parecesse o grude com que os políticos gostam de ligar tudo e todos.

Um outro “pinto”, este na qualidade Marinho, com especiais responsabilidades representativas da arte do direito e da sua funcionalidade social. Mais se parece com um imaturo sem causas, imagem que assume, em quem se apoia a miúdo como de bengala, não por estilo mas por necessidades de equilíbrio. Só nesta dimensão nacional o seu trato público é questionável, não será um legítimo mestre, mais se enquadra num espalha brasas sem sentido. Fica-lhe mal argumentos de tasca nas críticas às decisões de justiça, por comparações genéricas de “comem todos” ou não há justiça da pura igualitária. Do comem todos pela mesma medida, bravura sem sentido.

Este é o último “pinto” da Costa, talvez o grande mestre de tão ilustre confraria. Com a mais longa permanência no super nível dos poleiros deste reino. Outros haveria, mas ele é especial e representativo pelo seu “saber fazer”, do que se deve evitar num Estado de direito, onde as contas devem ser públicas e transparentes a todos, pois só assim se pode ir ao mercado pedir dez milhões e ter ofertas de cem, como foi publicitado nestes dias. Está em férias, um líder assim dá gosto.

Cantam todos de galo a pátria nem tanto.

Sábado 4 de Junho de 2011

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