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segunda-feira, 23 de maio de 2011

O ARRASTÃO SOCIALISTA

O arrastão é uma modalidade de assalto colectivo praticada por um grupo numeroso, geralmente em ambiente urbano, que rouba as pessoas e os espaços por onde se desloca.

Ficaram célebres em todo o mundo os arrastões praticados nas praias brasileiras por dezenas de miúdos das favelas miseráveis do Rio de Janeiro, como a máxima expressão da miséria social e extrema necessidade em que viviam.

O arrastão de que fui vítima moral é muito recente, praticado por dirigentes socialistas a nível local. Tomou a mesma forma de arrastão ao engajarem tudo o que veio à rede como recentes socialistas, com direito a homenagem (a que a maioria nem respondeu à chamada) conjunta com os que ostentem mais de trinta anos de sólida permanência nas fileiras. Recusei a palhaçada e retirei-me da indigna encenação.

Com que engodo, desconheço. O propósito é bem claro, é estratégia do mais alto nível, desesperados pelo fim de um ciclo em que eles próprios passarão a vítimas por culpa própria. Esgotaram as fórmulas de enganar o povo, é um fracasso total.

O desespero é ridículo. Ficou conhecida a comitiva de idosos rurais frente ao hotel na noite das últimas eleições. O último grito de modernidade, relatam os jornais das frentes da campanha eleitoral, os socialistas “contrataram” imigrantes asiáticos que nem português falam.

Os que ostentam turbante de siks foram os que mais deram nas vistas em pleno Alentejo, todos munidos de bandeiras que agitavam com zelo a troco de uma refeição quente, dizem. Foram prontamente recambiados ao ponto de partida, após ter sido denunciada a caricatura de militantes. Os pobres devem ter voltado para a fome do seu quotidiano.

Vai durar muitos anos para que o povo volte a acreditar no socialismo ou em socialistas, o futuro não será feito com esta gente. A tese que condena o PS salva a democracia. Assim o espero.

1 comentário:

  1. Não há nada como o tempo para avaliar as instituições, os grupos, as pessoas e as suas obras. Pouco há-de viver aquele que não assistir à avaliação.
    As populações do mundo já estão a dar sinais. Só não vê quem não quer ver. Mas por não querer ver, não impede que aconteça.

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