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sábado, 3 de setembro de 2011

Texto nº1 de 31 de Agosto de 2011



A efectiva carga fiscal que se avizinha resulta em confisco estatal atendendo que: se apropria a vários títulos de 50% dos rendimentos do trabalho, igualmente tende para os 25% de tudo o que resulta do lucro das empresas, não anda longe de atingir 25% de tudo o que o cidadão consome, juntando a tudo isto 25% de outros rendimentos ou de simples uso de poupança aplicada em mobiliário e imobiliário, quase tudo isto guarnecido de imposto selo que bem somado e observado são dentadas em tudo o que mexe.

O aparelho de poder atingiu níveis de uma insuportável ocupação da democracia por forças políticas que não cumprem aquilo que prometem e que se sucedem sem respeito pela palavra dada.

Impostos sem cidadania, impostos sem retorno ao nível da educação, da saúde, da segurança, do ambiente, etc., são reflexo de uma tirania fiscal sem sentido por parte das incompetentes ditaduras partidárias do nosso sistema político, só formalmente democrático, pois agem sem mandato popular nesta matéria.

O crescente nível de incompetência, sem adequada responsabilização dos episódicos gestores políticos está a contribuir para um definhamento da própria comunidade política, porque sem indivíduos responsavelmente sustentáveis pela propriedade do trabalho, apenas se agravará a lei pré-política da submissão dos mais fracos por autocráticos e burocratizados agentes.

As forças vivas não tardarão a ocupar o presente vazio da república pela ameaça ao mínimo existencial.


É necessário talento, clarividência e muito trabalho para mudar em profundidade a triste realidade política, social, cultura e económica.
É urgente estruturar os processos, reorientar os fins do Estado, proteger a comunidade do abuso fiscal e da miséria.

4 comentários:

  1. O verão adianta-se ou atrasa-se. A Natureza brinca com a humanidade como se fosse Deus a jogar aos dados. As ilusões advindas da tecnologia, como forma de elevar o ego colectivo, a verdade científica enquanto libertadora do Homem parecem falhar os seus intentos. Discutimos tostões e milhões e em palavras cínicas, tal como Albino Forjaz Sampaio dizia: acreditas em Deus!? Então quando Lhe falares da próxima vez, diz-Lhe que O odeio com todas as minhas forças, pois que o meu jantar de ontem foi comido pelas 10 crianças esfomeadas da minha vizinha, cujo marido fugiu para se conservar em vinho. Até ele agora irá pagar mais de IVA por cada trago…

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  2. Muito bem João Viegas, vários temas no mesmo saco: Se Deus joga aos dados seguramente que tem sido um tipo porreiro porque me deixou até à data não sair falido.

    Se a tecnologia para si é um falhanço devo alertar que um sangue criado pelo homem está para muito breve, tenha fé meu caro.

    Cinismo não é para mim, se para si os impostos são tostões, tanto melhor para a sua vida. Quanto ao Albino Forjaz Sampaio não faz o meu estilo, limitações minhas seguramente, e quem tem 10 crianças com um ”vinhático” não podia esperar melhor sorte.

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  3. Há um pormenor subtil no texto Cínicas e não Sínicas - um apontamento (em linguagem de arquitectura) filosófico socrático
    Grande Armando
    1 ab do teu amigo

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