O seu texto é claro e pode muito bem ser partilhado por
muito boa gente. Mas, como bem sabe, o sistema democrático, melhor dizendo, a
prática partidária do nosso país está efetivamente dando sinais de stresse importantes,
em especial nos dois grandes, PS e PSD.
Que fazer? A sua proposta de um novo partido não é descabida,
mas dado os exemplos passados creio que não é de tentar, pelo menos sem estarem
criadas as condições mínimas de sucesso. Para se criar um novo partido com
alguma adesão, deve-se, primeiro estabelecer um ambiente de rutura e conflito
no interior do nosso partido. É o que se pode fazer de imediato sem grandes
custos políticos. Fazer dentro do nosso partido o que deve ser feito, ou seja,
este SG não serve nem ao partido em si, e muito menos ao país.
Agregada massa crítica, então partir para outra, mas já com
um capital ideológico polarizado e devidamente divulgado e com significativas
adesões. E aí chegados, ou um novo partido ou uma tendência, que pode negociar
o seu espaço de intervenção internamente.
Uns dirão, como sempre, que é melhor esperar um D.
Sebastião, mas temos seguramente e muito breve, um exército de descamisados que
se vão por ao caminho, com ou sem enquadramento político ou ideológico, com ou
sem vedetas.
Um tema à vossa
consideração.
ar
Sem comentários:
Enviar um comentário